Novo Livro Disponibilizado: A Questão da Organização Revolucionária.
VIANA, Nildo. A Questão da Organização Revolucionária. Rio de Janeiro: Rizoma, 2014.
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Apresentação:
O problema da organização sempre acompanhou o
movimento revolucionário do proletariado e suas expressões teórico-políticas.
Como os trabalhadores devem ser organizar? Como os militantes revolucionários
se organizam? Duas questões, complementares e que são fundamentais para se
pensar a práxis revolucionária. Assim, o propósito que nos colocamos aqui é
discutir e colocar algumas questões e posicionamentos que abre espaço para se
pensar a organização revolucionária, ou seja, a organização dos militantes
revolucionários. Organizamos o texto da seguinte forma. Inicialmente fazemos
uma breve discussão sobre algumas das principais teorias da organização
revolucionária. Neste contexto, resgatamos alguns elementos do pensamento de
Marx, Rosa Luxemburgo, Gorter, Rühle, Pannekoek, sem o objetivo de retomar a
totalidade de suas ideias sobre organização, mas selecionando apenas os
aspectos que nos interessam com mais intensidade para nossa discussão
posterior. Posteriormente, apresentamos uma breve discussão sobre as
organizações burocráticas e sua recusa, entrando tanto no processo de
constituição das ideologias que nascem a partir delas quanto de suas práticas e
consequências sociais. A partir daí passamos a analisar as organizações
proletárias, elemento importante por ser referência para pensarmos a
organização revolucionária e também para discutirmos a necessidade de dupla
organização ou organização unitária. O passo seguinte é analisar a organização
revolucionária e destacar um determinado modo de concebê-la, como expressão
política do proletariado e, portanto, em seu processo social e histórico e
ligação indissolúvel com o movimento revolucionário do proletariado, o que
significa descartar sua autonomização e separação do movimento revolucionário
do proletariado. Isto permite passar para a discussão seguinte, que é a questão
da organização interna, o que remete para a questão da decisão coletiva e
autodisciplina, entrando em questões como a da liberdade individual e
compromisso coletivo. Uma vez estabelecido estas reflexões, falta discutir a
relação da organização revolucionária com o proletariado e a sociedade civil
(movimentos sociais, etc.). Aqui reside uma questão importante, que remete ao
momento da ação da organização revolucionária sobre as lutas sociais
existentes.
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