Maurício Tragtenberg: Um
Sociólogo Libertário
Nildo Viana*
Maurício Tragtenberg foi um dos
mais importantes sociólogos brasileiros e, apesar de ter seguido uma orientação
diferenciada da maioria dos demais colegas de profissão, acabou exercendo
grande influência e admiração por parte de muitas pessoas, inclusive alunos e
colegas. O sentido da vida e obra de Tragtenberg foi, a nosso ver, a luta pela
autogestão.
Tragtenberg nasceu em Erexim,
Rio Grande do Sul, no dia 4 de novembro de 1929. Filho de família judaica e
camponesa, morava com os avôs e a mãe, pois o pai morreu jovem. A família se
transfere para Porto Alegre. Sua experiência escolar foi apenas durante o que
era denominado primário. Tragtenberg foi reprovado no primeiro ano em aula de
canto. Ele matava aula para jogar futebol ou ir ao cinema (Tragtenberg, 1999). Fora
da escola, Tragtenberg gostava de ler e escrever e tinha muitos livros em casa,
deixado pelo pai.
Posteriormente, a família muda
para São Paulo. Lá existia o Centro de Cultura Democrático e movimentos de
jovens judeus, de várias orientações políticas. Neste período voltou à escola,
onde o método do castigo era amplamente utilizado. Lá aprendia português,
hebraico e iídiche, já que era uma escola judaica. O domínio do iídiche (um
alemão medieval que os judeus assimilaram para viver na Alemanha) o
possibilitou a ler obras de Rosa Luxemburgo, de Trotsky, dos mencheviques. Foi
desta forma que teve acesso a um pensamento socialista não leninista,
hegemônico a partir da tomada do poder na Rússia em 1917 e, principalmente,
depois da chamada “bolchevização dos partidos comunistas”. Este acervo
bibliográfico era oriundo da imigração de judeus poloneses e de outras regiões.
Nesta época, Tragtenberg tinha 10 anos e já lia estes e outros autores, em iídiche.
O irmão e a irmã compravam
livros, tal como o Manifesto Comunista,
de Marx e Engels, e obra de Stefan Zweig, que ele era proibido de ler e assim
lia escondido no telhado da casa. Assim, ele era a “ovelha negra” da família,
pois, além disso, não gostava de comércio, elemento fundamental para a sua
família judaica e para o qual os irmãos se dirigiam. Com a redemocratização e a
legalização do Partido Comunista Brasileiro, passou a existir uma movimentação
política e Tragtenberg foi se aproximando do partido. Participou de uma
“célula” do partido, juntamente com um sapateiro e um pedreiro. Pouco depois
passou a freqüentar a Biblioteca Municipal de São Paulo e a família Abramo.
Esta família teve influência em sua formação, já que as pessoas eram cultas e
eruditas, possuindo a capacidade de repassar muita informação. Pouco depois se
aproxima do Partido Socialista Brasileiro, na época, composto por intelectuais
e sem grande influência junto aos trabalhadores. Nesta época, lia o jornal Vanguarda Socialista, editado por Mário
Pedrosa, e freqüentava os cursos do Partido Socialista, ministrado por
intelectuais como Antônio Cândido, Azis Simão e teve contato com Florestan
Fernandes, quando ainda era garçom, Paul Singer, quando era eletricista, entre
vários outros futuros grandes intelectuais.
Outra grande influência na
formação de Tragtenberg foi o Centro de Cultura Social, de orientação
anarquista. Foi neste contexto que ele foi convidado para fazer um quadro
explicativo da Guerra Civil Espanhola a pedido dos organizadores de um evento
sobre este acontecimento histórico e que uniria anarquistas, comunistas
(bolchevistas) e socialistas (social-democratas). Tragtenberg narra que quanto
mais lia, mas descobria o papel do Partido Comunista Russo na contra-revolução
na Espanha, beneficiando o ditador Franco. Porém, ele não sabia do acordo
estabelecido entre os grupos políticos envolvidos para acentuar as
concordâncias, e quando fez sua exposição gerou uma forte polêmica.
Tragtenberg acaba rompendo com o
PCB, devido, entre outras coisas, a divergência com a linha política (apoio à
burguesia progressista contra o imperialismo) e outros elementos, tal como o
caso no qual o partido lhe chamou a atenção por ler obras de Marx e Lênin, pois
deveria ler apenas os jornais do partido. Continuou sua formação intelectual
através dos centros de cultura, Biblioteca Municipal, amizades. Participou de
debates e organizações políticas, desde social-democratas passando pelo
trotskismo e anarquismo. Certo dia, Antônio Cândido lhe diz que existe uma lei
que garante a quem fizer uma monografia, sendo aprovada pela Congregação da
universidade, pode ser aceito sem ter formação escolar. Ele apresentou sua
monografia (publicada como livro com o título Planificação: Desafio do Século 20) que foi aprovada e passou a
fazer parte da esfera acadêmica.
Na esfera acadêmica, do ponto de
vista intelectual, produziu várias obras, tal como sua tese Burocracia e Ideologia, no início da
década de 1970, e depois produziu inúmeras obras, desde livros, passando por
prefácios de outras obras, organização de livros e artigos para revistas e
jornais. Inclusive, foi colunista do jornal Notícias Populares, por considerar
mais próximo da população trabalhadora. Ele teve vários problemas em diversas
universidades, desde o contratempo que teve devido ao regime militar e seu
enquadramento no Ato Institucional I (sem grandes motivos, já que ele, nessa
época, não militava em nenhum partido ou organização). Como disse em algumas
oportunidades, era campeão em ganhar concursos e perder contrato. Passou pelo
ensino secundário, pela Fundação Getúlio Vargas, USP, Unicamp, entre outras
universidades.
Dentre seus interesses
intelectuais, algumas temáticas foram basilares de seu pensamento. A questão da
burocracia, desde sua monografia de aspiração à entrada na USP, passando por
sua tese doutoral, e diversas obras, sempre foi constante. O estudo da
burocracia tinha como grande influência o sociólogo Max Weber, mas também Marx,
Bakunin e vários outros estavam envolvidos em suas reflexões sobre o fenômeno
burocrático. A questão da autogestão também foi uma das mais permanentes em sua
produção e reflexão, ou seja, a negação da burocracia também foi foco de seus
estudos. Porém, neste caso também ia além da simples “objeto de estudo”, tratava-se,
também de opção política, expressa magistralmente em sua obra Reflexões sobre o Socialismo. As lutas
dos trabalhadores, a autonomia e auto-organização do proletariado e campesinato
foram uma preocupação constante, tal como se pode perceber em sua produção
intelectual. Desde a juventude era um leitor de Rosa Luxemburgo, mas também
outros autores marginais ou “malditos”, atraíram o seu interesse (Makhaïsky,
Korsch, Bordiga, Pannekoek, Gorter, etc.).
A Burocracia
A preocupação de Maurício
Tragtenberg com o fenômeno burocrático tem sua origem na sua inserção na luta
política e no PCB. Sem dúvida, a estrutura hierárquica e burocrática do partido
chamou sua atenção e a estrutura do culto ao chefe, tal como faziam com Luis
Carlos Prestes, o que não lhe passava despercebido (Tragtenberg, 1999). É
sugestivo que seu primeiro livro publicado comece como um capítulo cujo título
é “O Homem”. Nesta obra, retoma Marx e o tema do trabalho alienado, abordando a
natureza humana e sua alienação na sociedade de classes. O homem se
desencontrou de sua própria essência ao instaurar a relação de exploração, ao
fundar, com a divisão social do trabalho, o domínio de uma classe sobre outra. Assim,
Dostoievsky, Kafka, Nietzsche, Kierkegard, Kant, etc., são autores que aparecem
para mostrar a situação humana. A questão que Tragtenberg coloca é: em que
condições o socialismo pode contribuir para esta superação da alienação?
Pergunta fundamental, que encerrará com uma análise do bolchevismo, da
burocratização, da Rússia e do capitalismo de Estado. Na sua conclusão
apresenta a tese básica que será desenvolvida em suas obras posteriores: a
alienação é provocada pela divisão social do trabalho e separação do indivíduo
com o cidadão, através do processo de exploração e somente a reintegração do
homem na humanidade e em sua essência, através do socialismo, será possível a
emancipação humana.
Esta obra já mostrava as
preocupações fundamentais de Tragtenberg e algumas respostas preliminares que,
devido ao conjunto de influências que ainda carregava – e já se desvencilhava
delas – não conseguiu avançar mais, embora já rompesse com o bolchevismo e o
capitalismo estatal e via o socialismo como produto da luta operária.
Tragtenberg, em seu segundo
livro, Burocracia e Ideologia, irá analisar
a formação e características das teorias gerais da administração. Ele faz um
histórico que se inicia com a discussão referente ao modo de produção asiático
e passa pelas concepções das “harmonias administrativas” de Saint-Simon a Elton
Mayo, até chegar ao sociólogo Max Weber e sua sociologia da burocracia. Ele
analisa as teorias gerais da administração como ideologias, formas de falsa
consciência, representando os interesses das classes dominantes, que são
operacionais no nível técnico e que mudam de acordo com a mudança nos processos
econômicos e sociais. A sua interpretação de Max Weber e sua relação com a
crise da consciência liberal é um dos momentos mais interessantes de sua
análise.
No livro seguinte, Administração, Poder e Ideologia, ele
continua desenvolvendo esta preocupação fundamental e dedica a analisar a
ideologia administrativa das grandes corporações e adentra por questões como a
co-gestão, o participacionismo e outras formas que as grandes empresas utilizam
para enquadrar e integrar os trabalhadores.
Em sua obra Sobre Educação, Política e Sindicalismo, o autor faz uma severa
crítica ao burocratismo reinante nas escolas e universidades, utilizando-se das
contribuições de Weber, Lobrot, Selznick, entre outros. Na verdade, o conjunto
de artigos (já publicados em outras publicações), revela uma das grandes
preocupações intelectuais de Tragtenberg, o processo educacional, mas envolvido
com as duas outras preocupações básicas: a burocracia e a autogestão. O sistema
de ensino tem como objetivo adequar os indivíduos ao processo de trabalho, mas
de tal forma que ele saiba se adequar às mutações sociais. Para isso, é formado
todo uma burocracia escolar e pedagógica cujo objetivo é garantir a
burocratização de todo o processo de ensino: sistema de exames, conformidade ao
programa e docilidade estudantil, através da organização, planejamento e
estímulo.
“A universidade reproduz o modo de produção
capitalista dominante não apenas pela ideologia que transmite, mas pelos servos
que ela forma. Esse modo de produção determina o tipo de formação através das
transformações introduzidas na escola, que coloca em relação mestres e
estudantes. O mestre possui um saber inacabado e o aluno uma ignorância
transitória, não há saber absoluto nem ignorância absoluta. A relação de saber
não institui a diferença entre aluno e professor, a separação entre aluno e
professor opera-se através de uma relação de poder simbolizada pelo sistema de
exames – esse ‘batismo burocrático do saber’. O exame é a parte visível da
seleção; a invisível é a entrevista, que cumpre as mesmas funções de ‘exclusão’
que possui a empresa em relação ao futuro empregado. Informalmente, docilmente,
ela ‘exclui’ o candidato. Para o professor, há o currículo visível,
publicações, conferências, traduções e atividade didática, e há o currículo
invisível – esse de posse da chamada ‘informação’ que possui espaço na
universidade, onde o destino está em aberto e tudo é possível acontecer. É
através da nomeação, da cooptação dos mais conformistas (nem sempre os mais
produtivos) que a burocracia universitária reproduz o canil de professores. Os
valores de submissão e conformismo, a cada instante exibidos pelos
comportamentos dos professores, já constituem um sistema ideológico”
(Tragtenberg, 1990, p. 13).
A Educação Libertária e Autogestão das Lutas Operárias
A educação não tem apenas o
papel de reprodução, não expressa apenas a burocracia e a dominação. Inclusive,
Tragtenberg foi um dos primeiros a perceber o reprodutivismo da sociologia da
educação de Bourdieu. Para Tragtenberg, há espaço para o questionamento e a
busca de alternativas no sistema escolar. É por isso que ele irá se dedicar ao
que se costuma chamar “pedagogia libertária” ou “autogestão pedagógica”. Assim,
ele coloca a opção social (capitalismo ou autogestão social) também no plano
educacional: educação burocrática ou educação libertária. A universidade não
produz apenas o intelectual orgânico da burguesia, cujo papel é organizar a
hegemonia burguesa, inculcando “as formas de sentir, pensar e agir da classe
dominante como sendo naturais”, mas, também, o intelectual crítico, que em
períodos de ascensão das lutas sociais, pode legitimamente representar as
classes desprivilegiadas (Tragtenberg, 1979, p. 9).
Assim, ele analisava os
educadores libertários, tal como Francisco Ferrer, e as experiências
históricas, tal como a experiência de autogestão pedagógica na Espanha
(Tragtenberg, 1980). Uma das preocupações mais importantes de Tragtenberg é com
uma educação no qual o aluno possa desenvolver suas potencialidades sem as
restrições burocráticas, o autoritarismo professoral e o controle estatal.
Assim, ele valorizava a autonomia do indivíduo, autogestão pedagógica,
solidariedade e luta pela educação gratuita. Ele pensava não só a crítica da
educação burocrática, mas a auto-educação individual e coletiva da classe
trabalhadora, levando em consideração que o conhecimento da classe operária no
processo de trabalho era expropriado pela classe capitalista e, em determinados
momentos históricos, reapropriado.
Esse processo de constituição de
uma nova sociedade seria, tal como em Marx, obra da classe operária, de sua
auto-educação e auto-organização. Para Tragtenberg, as lutas sociais podem
tender para a burocratização, mas a classe trabalhadora reage a este processo
criando organizações horizontais, igualitárias, novas relações sociais. A
corrosão do capitalismo está no desenvolvimento destas formas de
auto-organização do proletariado. Ele retoma Marx para colocar que os
trabalhadores lutam por suas reivindicações através da associação e depois passam
a lutar pela própria associação. Esta associação (comissões de fábrica, comitês
de greve, conselhos operários) é originada na luta de classes e forma o embrião
da futura sociedade autogerida.
“O que corrói o capitalismo é a criação dessas
organizações, pois elas negam o verticalismo dos organismos existentes, seja o
Estado, o partido ou o sindicato. Estes são despojados de sua finalidade de
controle da mão-de-obra através da ação direta dos trabalhadores. Por mediação
das instituições criadas no processo político-social, a classe operária possui
a autogestão das suas lutas, ficando, portanto, a decisão e a execução em mãos
dos trabalhadores. Assim, socialismo é entendido aqui como o regime onde a
autogestão operária extingue o Estado como órgão separado e acima da sociedade,
elimina o administrador dirigente da empresa em nome do capital e, ao mesmo
tempo, elimina o intermediário político, isto é, o político profissional”
(Tragtenberg, 1986, p. 10).
Assim, esta breve citação deixa
espaço para se pensar os pontos fundamentais do pensamento de Tragtenberg sobre
o Estado, os intermediários (partidos, sindicatos, políticos profissionais), e
sua posição diante do regime chamado “socialismo real”. Em relação ao Estado,
Tragtenberg mantém a postura de Marx, isto é, o Estado é um instrumento de
dominação de classe. Os partidos, mesmo os que se dizem de esquerda, são
dirigidos por castas e não representam os trabalhadores. Os sindicatos, por sua
vez, possuem o mesmo papel que os partidos: reproduzir o capitalismo e
beneficiar seus dirigentes. O “socialismo real”, na verdade, é um capitalismo
de Estado, explorador e reprodutor da burocratização da sociedade (Tragtenberg,
1986). Em outra obra aprofunda esta análise da URSS (Tragtenberg, 1988). Enfim,
socialismo é autogestão social e já teve várias experiências históricas:
“Essa é uma tendência que aparece nos momentos
decisivos da luta dos trabalhadores: na Comuna de Paris (1871), na Revolução
Russa de 1917, nas revoluções alemã e húngara de 1918, na Guerra Civil
Espanhola (1936-1939), no Movimento de Maio de 1968 na Europa e na criação do
sindicato Solidariedade na Polônia (1978); toma a forma de comissões de fábrica
(sovietes, conselhos), visando dirigir a vida econômica, política e social”
(Tragtenberg, 1986, p. 5).
Enfim, podemos dizer que
Tragtenberg foi um dos grandes nomes da sociologia brasileira e um dos mais
profundos e originais pesquisadores da burocracia e da autogestão, incluindo
também o processo educacional e as experiências históricas dos trabalhadores.
Mas, mais do que um sociólogo, foi um libertário, ou seja, não separou o
indivíduo, ser político vivendo numa sociedade repressiva, marcada por
conflitos, dominação e exploração, do acadêmico ou do sociólogo, um mero e frio
estudioso das relações sociais. Ele foi além, deixando de lado a ficção da
neutralidade científica e se posicionou diante da sociedade, fazendo
preponderar o indivíduo libertário, e daí criou o seu diferencial em relação a
milhares de outros sociólogos, preocupados tão-somente com a academia e seu destino
profissional individual.
Referências
Bibliográficas
Silva, D. e Marrach,
S. Maurício Tragtenberg – Uma Vida para
as Ciências Humanas. São Paulo, Unesp, 2001.
Tragtenberg, M. (org.). Marxismo Heterodoxo. São Paulo, Brasiliense, 1981.
Tragtenberg, M. A
Delinqüência Acadêmica. São Paulo, Muro, 1979.
Tragtenberg, M. A
Revolução Russa. São Paulo, Àtica, 1988.
Tragtenberg, M. Administração,
Poder e Ideologia. 2ª Edição, São Paulo, Cortez, 1989.
Tragtenberg, M. Burocracia
e Ideologia. São Paulo, Àtica, 1985.
Tragtenberg, M. “Marx/Bakunin”. Escrita Ensaio. Ano V, n. 11/12. 1983.
Tragtenberg, M. Memórias
de um Autodidata no Brasil. São Paulo, Escuta, 1999.
Tragtenberg, M. “O Conhecimento Expropriado e
Reapropriado pela Classe Operária: Espanha 80”. Educação e Sociedade. São Paulo, Cortez, Setembro de 1980.
Tragtenberg, M. Planificação
– Desafio do Século 20. São Paulo, Senzala, 1967.
Tragtenberg, M. Reflexões
sobre o Socialismo. 3ª Edição, São Paulo, Moderna, 1986.
Tragtenberg, M. Sobre
Educação, Política e Sindicalismo. 2ª Edição, São Paulo, Cortez, 1990.
VIANA, Nildo. Maurício
Tragtenberg - Um Sociólogo Libertário. São Paulo, Escala, Revista Sociologia,
Ciência e Vida, v. 2, p. 64-71, 2008.
*
Professor da Universidade Federal de Goiás; Autor dos livros “O Capitalismo na
Era da Acumulação Integral”; “A Esfera Artística”; “A Concepção Materialista da
História do Cinema”; “A Consciência da História”; “Escritos Metodológicos de
Marx”, entre outros.
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