A
sociologia da literatura já acumulou um conjunto de contribuições
analíticas sobre o fenômeno literário e iniciou esse processo no século
19 e que vem recebendo novas contribuições até a atualidade. Dentre as
diversas tendências que emergem na análise social da literatura, a
abordagem marxista é uma das que mais se destaca. Desde os escritos de
Marx e Engels (1986) sobre literatura, passando por diversos outros
autores, até chegarmos a pensadores contemporâneos como Terry Eagleton
(1997), temos um conjunto de abordagens marxistas ou influenciadas pelo
marxismo que são contribuições para se pensar o fenômeno literário. É
possível acrescentar, nesse caso, as contribuições oriundas das
discussões sobre arte em geral realizadas por autores representantes ou
influenciados pelo marxismo.
Essas
contribuições, que formam um amplo conjunto, são interessantes para uma
análise social da literatura. No entanto, o nosso objetivo aqui não é
rediscutir a sociologia da literatura e nem a análise marxista da
literatura[1].
O nosso objetivo é analisar um elemento mais específico, embora
totalizante, que é a relação entre regimes de acumulação e literatura,
ou, mais precisamente, analisar as épocas literárias e o seu processo de
constituição social. Sem dúvida, a sociologia da literatura aponta para
diversas abordagens que se aproximam dessa temática, que podem ser
muitas vezes distintas e até antagônicas, que não cabe aqui discutir.
Mesmo no interior da produção analítica influenciada pelo marxismo há um
conjunto de abordagens que são perpassadas por essa mesma temática.
Texto Completo na Revista Sísifo acessível em:
http://www.revistasisifo.com/2016/05/regimes-de-acumulacao-e-epocas.html
Veja Também:
http://informecritica.blogspot.com.br/2011/01/literatura-critico-progressiva-de-lima.html
Dossiê Literatura: Revista Ciências Humanas.
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