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sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Palestra e Lançamento do livro "O Ardil da Flexibilidade", com Sadi Dal Rosso


Na próxima quinta-feira, dia 19 de outubro, o prof. Sadi Dal Rosso estará em Goiânia, na FCS (prédio novo, humanidades) para uma palestra e lançamento do seu novo livro, O Ardil da Flexibilidade. A palestra será a conferência de abertura do I Seminário Integrado das linhas de pesquisa do PPGS/UFG. Participe!!

SOBRE O AUTOR:

Sadi Dal Rosso é professor no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UnB (Universidade de Brasília) e autor de diversos livros, entre os quais, Mais Trabalho! A Intensificação do Labor na Sociedade Contemporânea; O Debate sobre a Jornada de Trabalho; A Jornada de Trabalho na Sociedade: O Castigo de Prometeu e organizador de várias obras (A Inspeção do Trabalho; A Regulação Social do Trabalho; Violência e Trabalho, entre outras) e autor de diversos artigos.

SOBRE O LIVRO:

Esse livro do sociólogo Sadi Dal Rosso aparece em um momento delicado da política econômica brasileira,  no qual se desfecham ataques devastadores sobre o trabalho e a previdência social, e desempenha um papel crítico contra a destruição de condições de trabalho, construídas durante décadas de lutas sociais pelos trabalhadores.
Ao iniciar pelos países ricos, passando pelos países de rendimentos médios e até mesmo países empobrecidos que organizam seus negócios por meio de empresas vinculadas ao processo de  globalização, a flexibilidade ganha terreno nas mais diversas esferas da organização do trabalho, no emprego, na repartição das tarefas, na qualificação profissional até na divisão das horas de trabalho.
O autor contempla o estudo e a crítica da flexibilidade aplicada à distribuição das horas laborais, em primeiro lugar, por ser um fenômeno observável na organização do trabalho cotidiano e, em segundo, porque relaciona a distribuição flexível com a teoria do valor, a teoria mais crítica da relação entre trabalho e capital. Apresentada inicialmente como medida em favor dos trabalhadores, representa um ardil, pois na realidade atende centralmente à necessidades do capital, de outro modo não seria empregada nas atividades econômicas, e transparece nas desigualdades contidas nas categorias de gênero, idade, cor e raça, amplamente exploradas nesta obra. 


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